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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Amsterdam - Holanda

Olá, amigos !!!

     Desde o início do planejamento da nossa 1a viagem à Europa, sempre tivemos uma vontade  imensa de conhecer Amsterdam. Apenas não sabíamos em que momento faríamos isso durante a viagem. 
     Como acabamos nos estabelecendo em Bruxelas no apt da Tia Deca, poderíamos fazer isso em qualquer dia. Sendo assim, compramos as passagens aéreas pela Air France, com direito às viagens de TGV entre Bruxelas e Paris já inclusas. Também compramos antecipadamente as trips entre Bruxelas e Aachen e Bruxelas e Colônia, na Alemanha, conforme já relatamos nos posts anteriores. 
      Durante o retorno da trip de Colônia, já bem habituados a transitar de trem entre as cidades européias, decidimos ir de trem pra Amsterdam, ao invés de fazer isso de carro alugado.

     No sábado, 2 dias depois do passeio à Colônia, fomos cedo pra Estação Gare Centrale de Bruxelas. Chegando lá, pedimos na bilheteria, em francês, tickets allez-retourn, ou seja, ida-e-volta, pela quais pagamos 44 euros por pessoa, podendo embarcar num dia e retornar no outro, já que se tratava de passagens de fim-de-semana, promoção essa comum na Europa, e que acaba incentivando as pessoas  a fazerem passeios rápidos.

      Esse trem era o regional, não era um trem rápido como nas viagens anteriores. Mas mesmo não sendo um trem-bala era bem confortável. A viagem aaté Amsterdam durou 2h50, com paradas em Mechelen, Antuérpia, a cidade dos diamantes, Roosendaal, Rotterdam, Haia, Aeroporto Schipol  e finalmente Amsterdam.
     Quando descemos do trem nos vimos diante de outra situação inusitada: a língua holandesa, o nederlandês, totalmente incompreensível pra nós brasileiros. Mas pra nossa sorte, toda a população holandesa fala também o inglês fluentemente. E vimos também que toda a sinalização da estação e das ruas é feita nas 2 línguas.





Saímos da Centraal Station sob um frio de 3 graus e nos dirigimos até o serviço de informações túristicas. O local estava lotado, e compramos ali um mapa dobrável da cidade por 2 Euros,. Achamos que não precisava comprar o Amsterdam Card, pois custaria 32 euros por pessoa pra 24 horas, e porque não iríamos dormir na cidade. 
      E assim saimos caminhando sem destino certo em direção ao Centro da cidade.
      Decidmos ir pelo lado esquerdo da estação  pra nossa surpresa entramos na cidade justamente pelo Red Light District, que é o famoso bairro da LUZ VERMELHA. Vimos em plena manhã diversas mulheres nuas expostas nas vitrines. Mas não fotografamos nada, por saber que isso poderia gerar sérios problemas com a polícia local. Passamos em seguida por alguns canais e por 1 feira de rua, junto à uma igreja. Foi ali que compramos algumas lembrancinhas pra nossa coleção.






Esses canais são repletos de cafés, onde as meses disputam espaço nas ruas com as milhares de bicicletas, que é o meio de locomoção favorito dos holandeses, justamente devido às ruas e estradas serem planas, já que se trata de terras ganhas do mar através da dragagem e das barragens engenhosamente construídas por eles ao longo de mais de 400 anos. Dizem que há cerca de 400 mil bicicletas em Amsterdam, pra um população fica de 600 mil moradores fixos.


 E como já era quse meio-dia, aproveitamos pra comer batatas fritas com maionese, algo bem comum em Amsterdam e em Bruxelas também. Gastamos 5 euros com uma Coca-cola 500 ml inclusa.
Após a refeição fomos à Dom, praça principal da cidade e tentamos ir conhecer o Museu Madame Tussaud, museu de cera mais famoso do mundo, cuja matriz fica em Londres, mas a fila era gigantesca. Apenas tiramos fotos na entrada e ficamos ali um pouco, apreciando os brinquedos loucos de um parque de diversões que fica em plena praça, em frente ao Museu.

 Saímos dali sem destino certo e fomos caminhando pela rua principal, a Leidseplein. Encontramos uma vila com casas típicas holandesas. E mais à frente paramos no Vondelpark, onde vimos um casamento holandês. Os convidados estavam todos impecávelmente vestidos em pleno dia!!!



No parque alguns patinadores treinavam e ali demonstravam enorme habilidade.!!
Quando nos demos conta já eram 15h30. Iniciamos então o nosso retorno à Central Station, passando ainda pelo Hard Rock Café, localizado às margens do canal que fica em frente ao portão de entrada do Vondelpark. E na Leidsplein vimos e participamos de um show com um artista de rua inglês, muito divertido e simpático.


 

 
Paramos mais uma vez na DOM, e voltamos pra estação pela avenida ao lado. E nessa avenida estava acontecendo uma exposição de esculturas em formato de elefantes, pintados com as mais diversas  cores. Detalhe: a cidade estava tomada de turistas naquele dia!!! Milhares de pessoas passeando pela cidade com bicicletas alugadas.



Tiramos mais fotos ali e cerca de 10 minutos depois chegamos à estação. onde pegamos o trem das 18 horas rumo à Bruxelas. O retorno foi bem tranquilo, apesar do trem estar completamente lotado. Chegamos na capital belga às 21 horas.



Recomendamos a todos que façam esse passeio, se possível reservando pelo menos 1 noite pra conhecer também a noite de Amsterdam. O período ideal pra se conhecer a capital holandesa são 2 dias e 1 noite, ou cerca de 36 horas. Assim terão tempo tb pra conhecer a Casa de Anne Frank e o Rijsksmuseuum, onde està a famosa placa vermelha I Am sterdam. Esta placa está logo ao lado do portão principal do Vondelpark.




terça-feira, 9 de novembro de 2010

Colônia - Alemanha


Olá, amigos!!!

Seguindo nosso roteiro, após nossa viagem para Aachen, passeamos por Bruxelas, e no dia seguinte  embarcamos novamente na Gare Midi pra Alemanha em mais uma viagem de trem-bala, dessa vez com destino à Colônia.




O trem chegou exatamente às 7h58, procedente de Paris, e pontualmente às 8 já partiu. Uma precisão assustadora, impressionante pra quem é acostumado com os atrasos e a margem de segurança que se dá em relação às partidas pra quem embarca nas nossa rodoviárias!!!

     E assim partimos para mais um novo destino. Cerca de 15 minutos depois da saída, já fora de Bruxelas, notamos que a vegetação estava toda branca, pois havia caído uma geada naquela região. Era a 1a vez que isso acontecia durante nossa viagem. Estava muito escuro e frio quando saímos em direção à Gare. Apenas não imaginávamos que estava tão frio assim!!!

     Nossa viagem foi bem tranquila, com exceção de um atrito com um francês ignorante que ficou reclamando de um mísero barulhinho que a minha máquina digital fazia quando eu estava visualizando e apagando algumas fotos do meu cartão de memória, que estava lotado. Como os franceses são amargos e secos, amigos!!! No caminho o trem só parou em Liége e em Aachen, pois era o mesmo trajeto feito na viagem anterior, já que Aachen é a cidade anterior à Colônia. Cerca de 20 minutos depois a parada de Aachen, chegamos a Colônia.






 
Na chegada à HBF (Hauptbahnof) de Colônia, sob um frio de 3 graus,  tiramos fotos junto ao ICE, que é o trem-bala alemão e na saída da estação vimos carros de polícia.Virando à esquerda, a cerca de 100 metros, a magnífica Catedral Gótica de Colônia





Catedral de Colônia, o centro da cidade

A Catedral está para Colônia assim como o Cristo Redentor para o Rio de Janeiro ou a Estátua da Liberdade para Nova York. Ao lado da estação ferroviária central, a construção é o mais importante ponto de referência da cidade – ao sul, localiza-se o centro histórico, a sudoeste, o maior centro comercial.

Já no século 4º, existia uma igreja no lugar onde hoje se encontra a catedral. Em 870, uma reforma a transformou na catedral carolíngia. Depois que as relíquias dos Três Reis Magos foram transportados de Milão para Colônia pelo arcebispo Rainald von Dassel, a edificação que antes era somente o centro do bispado da cidade tornou-se repentinamente a mais importante igreja de peregrinação da Europa, fazendo surgir a necessidade de uma reforma arquitetônica.





   
 Ficou decidido que a nova construção teria estilo gótico francês, que depois ficou conhecido em todo o continente. A pedra fundamental da atual Catedral de Colônia foi lançada em 1248 pelo arcebispo Konrad von Hochstaden. A obra foi feita em uma ação conjunta com as catedrais de Amiens, Paris e Estrasburgo.

Prontamente começou a construção da torre sul da catedral, que foi interrompida 90 anos depois, quando as obras já haviam avançado 56 metros do chão. Em 1560, a construção foi interrompida por dificuldades financeiras.

Durantes séculos, o pássaro na ponta da torre sul foi tido como símbolo da cidade, cuja vida girava em torno da catedral. Em 1794, a igreja foi usada pelas tropas napoleônicas como estábulo e depósito.

As obras só tiveram continuidade em 1842, depois que os cidadãos de Colônia se juntaram para pedir ao rei Frederico Guilherme 4º a volta às atividades. Em 1880, quase 40 anos depois, com auxílio de novas tecnologias, a construção pôde ser finalizada. A catedral passou a ser um monumento nacional, cujo papel era também o de reconquistar os fiéis católicos que haviam se afastado da Igreja por conta da Reforma Protestante.

Em 1943 a catedral foi atingida por bombas britânicas. A construção resistiu ao ataque, mas os danos precisaram ser reparados posteriormente.

 A catedral é simplesmente espetacular!!! A entrada é gratuita, e o interior impressiona até mesmo quem não goste muito de história, religião. Pra conseguir captar todos os detalhes fomos obrigados a filmar tudo aquilo que nossos olhos não conseguiam captar com exatidão. Tentamos colocar esse filme aqui, mas não conseguimos devido ao tamanho, portanto aqui vão algumas fotos da catedral.




Na saída, vimos que um onibus de city-tour amarelo estava parado na praça em frente, e decidimos naquele momento embarcar. Apenas 10 euros por pessoa pra poder c,nhecer um pouco da cidade, já que o tempo era curto e a cidade bem grande, Demos muita sorte e conseguimos os 2 últimos lugares vagos no andar de cima
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O passeio foi muito agradável, e tivemos a oportunidade de ver o Museu Romano, ruínas romanas encontradas em escavações, e fomos nos afastando do Centro, primeiro margeando e depois atravessando o Rio Reno. O frio era de rachar, mas já estávamos adaptados àquela temperatura.


Durante a travessia do Rio Reno vimos o teleférico que liga um lado ao outro da cidade, e imaginamos como seria se na nossa linda Florianópolis tivesse esse tipo de travessia pra população, quem sabe ligando Coqueiros e o Estreito até o Mercado Público da Ilha. Seria muito simples pra fazer, e evitaria o trânsito de milhares de carros entre os 2 lados da cidade. No city-tour, que tem pontos de parada, rodamos por boa parte da cidade, e num momento de parada do mesmo em um semáforo, vimos por uma placa de trãnsito, que estavámos na avenida onde fica a famosíssima loja da 4711, que vem a ser a loja onde foi criada e desenvolvida a AGUA DE COLÔNIA, daí o nome do produto!!! Pedimos ao motorista, e ele abriu meio a contragosto a porta do ônibus.


Fomos à loja 4711, compramos perfumes, tiramos fotos no local. Depois caminhamos até a Media Markt, compramos alguns acessórios pra Notebook, tomamos um café delicioso com doces alemães, e aí voltamos pra Catedral, pra tirar mais fotos. Enquanto aguardávamos a hora de ir pra Estação de Trem, ficamos assistindo um Coral Americano que estava se apresentando ali na rua. E com calma, nos dirigimos até a Estação.




Fizemos um lanche ali mesmo na HBF, e às 18h45 partiu nosso trem, com destimo à Paris. Chegamos em Bruxelas às 21h15.

E assim foi nossa 1a viagem à Alemanha, que nos deixou com muita agua na boca pra retornar pra outra trip pelo Vale do Reno. Quem sabe em 2011???

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aachen - Alemanha

Olá, amigos!!! Antes de mais nada, quero dizer a todos que estamos muito felizes por todos os comentários que temos recebido no nosso blog, que está sendo feito com o objetivo não só de relatar as nossas viagens, ms tb pra auxiliar a todos que necessitarem de informações.

Continuando, agora iremos relatar a nossa viagem à Aachen, cidade localizada na Alemanha, no caminho entre Bruxelas e Colônia.

Quando compramos o trecho entre Paris e Bruxelas pela Thalys, que é a companhia belga de trens-bala, descobrimos que a mesma fazia outros trechos com saídas de Bruxelas. Os destinos eram os seguintes: Amsterdam, Colônia, Aachen.

Decidimos comprar tickets ida-e-volta para as 2 cidades da Alemanha, já que imaginávamos ir a Amsterdam de carro. Mas achamos que era desnecessário durmir nos destinos, então os tickets foram comprados com saída às 8 da manhã, e retorno por volta das 18 horas, deixando 1 dia livre entre eles para que pudessemos conhecer Bruxelas aos poucos e para relaxar tb entre as viagens

2 dias depois de termos conhecido Brugges, embarcamos às 8 da manhã, com o dia ainda escuro, na Gare Midi de Bruxelas, com destino à Aachen, cidade alemã da qual desconhecíamos totalmente a história da mesma. Dela só sabíamos que era uma cidade com termas, mas que as mesmas não ficavam no centro da cidade. Coisa de iniciante em viagens internacionais!! Talvez fosse medo de enfrentar as dificuldades da lingua alemã, pois com o francês já nos virávamos após os dias em Paris, Bruxelas, Dinant e Brugges.
A viagem de trem foi maravilhosa, com parada somente na cidade de Liege na Blegica, coisa de 5 minutos Na chegada um mundo novo se apresentou a nós 2, Alessandro e Diane, pois era a 1a vez que precisaríamos falar alemão de fato!!! E lá fomos nós, enfrentar esse novo desafio.

Fomos caminhando pro Centro da cidade, sem mapas, tendo como referência apenas a Catedral, sinalizada pelas placas de rua como DOM. Após 10 minutos de trajeto encontramos uma loja da Media Markt, que descobrimos que era a maior e melhor rede de eletro-eletrônicos da Alemanha e da Bélgica. Aproveitamos pra comprar máquinas digitais pra dar de presente pros nossos pais, por um preço 3 vezes menor do que pagaríamos normalmente no Brasil. Compramos tb cartões de memória pras nossas máquinas, pois os nossos estavam lotados depois das viagens anteriores. E asssim, cheios de pacotes, e felizes om nossas compras, chegamos finalmente ao Centro de Aachen, num lindo e muito frio dia de Outono.


Visitamos um shopping e uma livraria, muito interessantes e lotados de estudantes. E andando fomos descobrindo sem compromisso as virtudes de Aachen, que depois fomos saber foi uma cidade muito importante no passado, pois foi fundada pelos romanos no século I da era cristã. O imperador Carlos Magno
mandou construir  em Aachen uma catedral em estilo bizantino ocidental, obra essa que se destaca na cidade, e a catedral foi consagrada no ano 805. No seu subsolo estão os restos mortais de Carlos Magno. Por isso hoje Aachen é muito procurada por turistas de toda a Europa.

Após esse banho culural, sentamos em frente à igreja, e vimos muitos estudantes envolvidos em uma gincana, e mais tarde comemos doces alemães ali mesmo.


Na saída da praça descobrimos uma loja de automodelismo, com réplicas de diversos carros, barcos, caminhoes, etc. Compramos alguns pra presentear nossos sobrinhos, inclusive uma locomotiva de trem.




No retorno pra estação ainda entramos numa lojinha maravilhosa, onde compramos uma sobrinha om estampa da Marlylin Monroe.





Tomamos um café no McDonalds da Hauptbahnof e 20 minutos depois, às 18 h30 embarcamos pra Bruxelas, viagem essa que durou cerca de 2 horas. Chegamos à noite em Bruxelas, e ainda demos uma volta pela Grand Place antes de voltarmos ao apt da Tia Deca, nossa anfitriã.