Dinant - Bélgica

     Chegamos a Bruxelas na tarde de 6a feira, 08/10/2009, nos hospedamos no apt da Deca, tia da Diane. Passeamos por Bruxelas no sábado e na manhã do domingo fomos conhecer a cidade de Dinant, localizada no Vale do Rio Mosel, a cerca de 1h20 da capital belga.

      Acordamos por volta das 7 da manhã, e 1 hora depois embarcamos na Gare Centrale em um trem regional. A passagem custou 14 euros ida-e-volta. No caminho o trem passar para também pela cidade de Namur.  A viagem foi bem agradável e todos nós ( Alessandro, Diane e Tia Deca ) fomos tomando cervejas belgas de limão e framboesa, contemplando o caminho que é bem bonito.

     Na chegada fomos recebidos pelo casal Shirley e Jean Pierre, ela uma brasileira de Goiânia e ele um francês, radicados na Bélgica há um bom tempo, casados, que nos levaram para um passeio de carro pelo entorno da cidade, voltando pelo centro, que fica às margens do Rio Mosel. LINDISSIMA A CIDADE!!!

      Em seguida fomos convidados a conhecer a casa de campo deles, localizada em Dinant mesmo. E para nossa surpresa, Jean Pierre resolveu mostrar parte de seus dotes culinários, preparando um maravilhoso almoço, regado a muito vinho Bordeaux francês, é claro. No menu Camarões com Ervas e Tomates Recheados. Divinos!!! Mas melhor ainda que o almoço foi a hospitalidade do casal, muito agradáveis e simpatissímos.
      Saboreamos e curtimos cada momento daquele almoço e após um breve descanso pós-almoço, resolvemos todos darmos uma volta a pé pela cidade, passeio que foi infelizmente interrompido por uma garoa que foi se intensificando no decorrer do mesmo.
     Quando nos demos conta, já eram 18 horas!!! Então vimos que era hora de retornar, até mesmo pq era domingo, dia que tem menos horários de trem disponíveis.
     Os nossos novos amigos nos levaram até a estação, nos despedimos e em seguida embarcamos para Bruxelas. onde chegamos por volta das 20 horas.
      Não deixem de conhecer Dinant em sua próxima viagem, caso se hospede em Bruxelas. Se quiser passar uma noite em Dinant, a dica é se hospedar no Hotel Ibis, que tem um cassino e que fica na beira do Rio Mosel, a cerca de 200 mts da praça central da cidade.

Viagem para Bruxelas - 1a viagem de trem-bala

Olá, amigos!!! Estava com saudades de escrever aqui no blog. Um pouco de preguiça e cansaço, além da enorme expectativa diante da nova viagem que se aproxima, com destino à Paris, Munique, Salzburg, Viena, Praga, Berlim, Potsdam, Munique novamente e Dachau, onde iremos visitar um campo de concentração nazista!!!

Mas antes de tudo preciso terminar o relato da viagem passada.

Após termos visitado Paris entre os dias 04 e 09/10/2009, embarcamos em uma viagem de trem-bala, a 1a de nossas vidas, com destino à Bruxelas, capital da Bélgica, da qual falaremos no nosso próximo post. Já cansados,  porém muito felizes, por termos realizado um sonho que era conhecer bem Paris, fomos de táxi do Hotel Richard, na Bastilha, até a Gare du Nord. Fizemos de taxi pq é muito complicado subir e descer as escadas das estações de metrô em Paris, ainda mais com as malas cheias com as comprinhas feitas na Lafayette e na FNAC La Defense. O táxi custou 14 euros, pois o trãnsito estava um pouco complicado naquele dia em Paris.

Chegamos cedo na Gare, até mesmo por não conhecer direito os procedimentos para viagens de trem. Ao descer do veículo ainda fomos incomodados por mais uma cigana pedinte, provavelmente da Romênia ou Armênia, situação essa que vimos várias vezes em vários pontos da capital francesa, principalmente próximo ao Museu Dorsay.

Tentamos pedir informações ao atendente da Thalys no balcão da empresa, mas o mesmo foi bem seco e rude no atendimento, Resolvemos deixar pra lá, compramos um lanchinho, água e refrigerante, revistas de moda (Elle e Cosmopolitan), jornais italianos, franceses e espanhóis pra passar o tempo. Aproveitamos também pra tirar fotos do local e do trem Eurostar, que faz o trajeto pra Londres.

Cerca de  10 minutos antes da partida do trem, às 13h25, as portas se abriram pra fazer o embarque. Todo mundo correu pras portas dos vagões rapidamente, e em 5 minutos todos já estavam sentados.
Pro nosso azar, ficamos em lugares separados, e o Alessandro ainda ficou ao lado de um francês mal-educado e cheirando muito mal, isso apesar do mesmo estar muito bem-vestido, com capa de gabardine e sapatos italianos!!! Podem acreditar que o cheiro chegava a causar náuseas!!! risos. Aqui esão as fotos do interior do trem:

Apreciamos a paisagem, vendo os carros ficarem pra trás muito rapidamente, já que o trajeto, que é todo plano e praticamente reto, durou 1h25 minutos, a uma velocidade de 320 km p/h. E assim, pouco depois, chegamos à Bruxelas, descendo na estação Gare di Midi, nome em francês, ou Gare Zuid, em holandês.
Espero que tenham gostado

Marais e Fórum Les Halles

     Durante a nossa estada em Paris, um dos dias amanheceu bem chuvoso, fazendo com que o passeio previsto à Versailles acabasse sendo por nós cancelado. Após termos tomado café no McDonalds localizado na esquina do Hotel Richard, junto à saída do metrô Voltaire, saímos sem destino definido. Compramos um guarda-chuva preto grande por 10 euros na loja de um marroquino ao lado do Mcdonalds, que acabou sendo usado em vários momentos da viagem e fomos caminhando  até o Marais.

     Para quem não nunca ouviu falar do Marais, trata-se do reduto GLS da capital parisiense, onde também se encontram diversas lojas com o que há de mais alternativo em termo de moda atual, com  os últimos lançamentos e onde também estão expostas as últimas tendências em moda. O único porém é que essas lojas, cujos comerciantes são todos chineses, vendem somente por atacado, igualzinho ao bairro do Bom Retiro em São Paulo.

     Infelizmente acabamos não comprando NADA, porque não iríamos nunca comprar 5 peças IGUAIS de um mesmo produto, por mais bonito que fosse!!! Absurdo!!!

     Mas um pouco à frente, próximo ao Museu Picasso, junto à estação Filles Du Calvaire, encontramos uma loja onde uma portuguesa muito simpática nos atendeu. Claro que compramos várias peças de roupas lindas,
com ótimo preço.

     A cerca de 500 metros dessa loja, fica o Museu Picasso. Fomos até lá e para nossa surpresa infelizmente o museu estava fechado, o que nos impossibitou de conhecê-lo. Mas tudo bem, na próxima viagem faremos isso!!

     No Marais também encontramos muitos brechós, com peças de todas as épocas.

     Continuando nossa jornada, chegando no Hotel de Ville, compramos uma paella valenciana numa barraquinha de rua, por apenas 6 euros. Comemos ali mesmo, sentados num banco de madeira, e mais tarde fomos até o Centre Pompidou, visita essa já destacada em post anterior.

      Já bem cansados após a visita ao Pompidou fomos até o Jardim do Fórum de Les Halles,onde ficamos bastante tempo, Ali encontramos diversos estudantes de História e Arquitetura retratando a Igreja de Santo Estevam. E mais um pouco à frente encontramos uma loja maravilhosa de eletrônicos, mas não compramos nada devido à incompatibilidade do padrão de cores PAL com as nossas televisões, que são todas NTSC/PAL-M , Tinha Wii  por 199 euros e PS3 por 299 Euros!!!

 E por fim acabamos indo ao Louvre. 
No retorno paramos numa pizzaria na Bastilha, compramos ali uma pizza média por 10 euros, e jantamos a pizza no nosso quarto. E assim foi  o nosso maravilhoso dia. Espero que tenham gostado!!!

Arco do Triunfo e Sacré-Couer

      Apesar de ser corrido percorrer todos os principais pontos turísticos de Paris em apenas 5 dias, conseguimos fazer isso quase totalmente, ficando de fora somente os Jardins de Luxemburgo, a Torre Montparnasse e o Quartier Latin, onde está a Universidade de Sorbonne, os quais iremos visitar na nossa próxima viagem, que acontecerá a partir do final de setembro de 2010. Aproveitaremos também pra conhecer a Place des Vogues, Madeleine, Versailles e faremos uma visitinha também na Printemps, loja de departamentos semelhante às Galleries Lafayettes, local esse já mostrado em um post anterior desse blog.
     Um dos dias da viagem foi reservado para conhecer lugares realmente charmosos e diferentes, e nele resolvemos fazer um circuito diferente, longe das das margens do Sena.
     Iniciamos esse dia saindo um pouco mais tarde que o habitual, pois estávamos exaustos depois de caminharmos muito no dia anterior. Saindo do Hotel Richard, onde ficamos durante nossa estada, e pegamos o metrô na Estação Voltaire, a 100 mts do hotel, com destino a La Defense.

       

     Após conhecermos tudo em La Defense, do qual também já tratamos em outro post, fomos para o Arco do Triunfo. se deslocando de metrô.

Chegando lá, cheios de pacotes de compras efetuadas na FNAC, vimos que o local estava lotado de turistas. Tiramos fotos em frente ao Arco, mas como não estávamos dispostos a enfrentar filas, resolvemos aproveitar pra tomar um café no McDonalds da Champs-Elysees, de onde pudemos ficar apreciando aquela atmosfera sofisticada, com pessoas do mundo todo ali.

     O interessante é que um casal de brasileiras de Goiânia, que estavam ali nesse momento, se ofereceu pra tirar fotos nossas. Conversamos um pouco com elas, que estavam em um excursão, e que no dia seguinte iriam para Londres. Como já estava anoitecendo, nos despedimos, convidando as mesmas para conhecerem a nossa Blumenau, e partimos para visitar a Sacré-Couer.

      O bairro onde está a Basílica de Sacré-Couer chama-se Montmartre, onde foi filmado todo o maravilhoso e imperdível filme O Fabuloso Destino de Amelie Poulin.

 A coroação de Montmartre é a Sacre-Couer, embora sua vista de Paris seja superior à basílica em si.  Seus domos brancos cintilantes e seu campanário erguem-se sobre Paris como uma igreja bizantina do século XII. Mas ela não é tão antiga: a construção começou em 1873, mas só foi consagrada em 1919. O interior é decorado com mosaicos, e os mais surpreendentes são a ilustração de Cristo no teto, e o mural da Paixão atrás do belíssimo altar.  A cripta  contém o que as algumas pessoas acreditam ser um pedaço do sagrado coração de Jesus - daí o nome da igreja.

      Ficamos maravilhados com aquilo tudo !!! Na saída notamos que muitos jovens e turistas estavam sentados nas escadarias de acesso. Sentamos um pouco nelas, e ficamos admirando a vista espetacular noturna de Paris, admirando a vista da Torre Eiffel iluminada, ao som de Wonderwall, do Oasis. Só fomos embora quando fomos atingidos por um copo de cerveja arremessado por um idiota que estava acima, o que quase gerou uma briga daquelas, mas que preferimos evitar. E após termos vivido todas essas emoções nos dirigimos até o nosso hotel, onde durmimos que nem anjos, tamanho o cansaço.

 Para se chegar atè Montmartre o visitante deve ir até o Metrô Abbesses, e para chegar até a basílica pode-se usar o Funicular de Montmartre, que funciona junto às escadarias da Basílica. O preço pra se utilizar esse serviço éde 1,60 euros, ou 1 bilhete de metrô ou de ônibus.

Invalides e Museu Dorsay

 
   Logo após conhecermos o Museu Rodin, decidimos ir caminhando até o Museu Dorsay, para aproveitar o 2o e último dia do Paris Museum de 48 horas que havíamos comprado no dia anterior na entrada do Centre Pompidou e que serviu pra conhecer o Pompidou, Louvre, Rodin e o próprio Dorsay. Sentimos apenas não termos ido até Versailles, devido ao cansaço provocado por tanta caminhada por Paris. Recomendação: Calçados confortáveis, de preferência com amortecedor e impermeáveis.

      No caminho passamos por Invalides, onde estão os restos mortais de Napoleão Bonaparte, tiramos fotos junto aos canhões que protegiam a entrada do local, mas decidimos não entrar. Continuamos o trajeto até a beira do Sena, onde fomos margeando o Rio, passando também pela Assembléia Nacional.

E durante o trajeto ainda presenciamos um casal de turistas sendo abordados por malandros tentando aplicar o famoso golpe da jóia encontrada na rua, onde o turista é forçado a dar dinheiro devido às ameaças feitas aos mesmos de que se não comprarem a jóia que eles irão chamar a polícia.

      Na entrada do Museu Dorsay o visitante é obrigado a deixar todos seus pertences, bolsas e mochilas em um guarda-volume, podendo circular apenas com máquinas fotográficas e/ou filmadoras, devendo retirar seus pertences apenas na saída.

      Exploramos todo o interior do prédio visitando todas as salas e conhecendo todo o acervo exposto. Tiramos muitas fotos, mas as que mais nos encantam até hoje são as dos quadros de Van Gogh, Renoir e Monet. Desse último principalmente, pois não tivemos oprtunidade de conhecer a Casa de Monet. que não fica em Paris, mas sim em Giverny, a 1h30 da capital parisiense de trem.

 
  Simplesmente imperdìvel!!!